27/02/2019
Notificação foi recebida do Estado após análise positiva para novos focos do mosquito
O Estado do Rio Grande do Sul comunicou o município, por meio do Ofício Nº 06/2019 que São Marcos passou à condição de
infestado pelo Aedes aegypti.
Após localizarem, no início do
mês, dois focos do mosquito, um no bairro Francisco Doncatto e outro no
Industrial, a Vigilância Ambiental realizou vistorias em um raio de 300m dos
locais onde foram encontrados os focos e análises retornaram positivas para o Aedes.
Além das larvas encontradas durante essa vistoria, outros
focos foram localizados nas armadilhas localizadas Centro e Henrique Pante.
Por conta dessa nova condição, de acordo com as diretrizes
do Programa Nacional de Controle do Aedes
aegypty, a abrangência das vistorias da Vigilância Ambiental muda. Segundo
a Coordenadora da Vigilância Ambiental em São Marcos, Daiane Alves, a equipe
deverá realizar um Levantamento de Índice de Infestação e o tratamento em 100%
dos imóveis do município, bem como em Postos Estratégicos
(PE's) bimestralmente.
Os PE’s (cemitérios, ferros velhos,
borracharias), em São Marcos, são 22 e seguirão sendo vistoriados quinzenalmente,
conforme ocorria de acordo com determinações do Programa Municipal de Controle
ao Aedes. Ainda, o atendimento a denúncias de água parada ou de possíveis
criadouros do mosquito, feitas pela população, seguirão sendo atendidas
normalmente.
Seguindo orientações, devido a troca de condição
do município em relação ao Aedes e a
mudança de ações, as 37 armadilhas (pneu cortado ao meio cujo
intuito é monitorar a presença do mosquito no território) espalhadas estrategicamente
pela cidade, foram desativadas.
A nova condição afeta também o quadro de funcionários da
Vigilância, que terá que fazer a contratação de profissionais para atender à
nova demanda de vistoria. As atividades de vistoria nas residências já
iniciaram e serão intensificadas assim que o quadro de agente de endemias do
município for reforçado.
São Marcos nunca antes foi considerado um município
infestado pelo mosquito e retornará à condição de não-infestado somente se ficar
por 12 meses consecutivos sem encontrar larvas do mosquito Aedes
aegypti.
A Vigilância Municipal em Saúde reforça o pedido para que os
munícipes fiquem atentos aos possíveis locais onde o mosquito possa depositar
os ovos e os eliminem. “Sugerimos que, pelo menos uma vez por semana vistoriem
as residências, escolas e ambientes de trabalho. Lembramos
que a prevenção de uma possível epidemia de Dengue, Zika Vírus e Chikungunya
exige empenho de todas as esferas governamentais, mas também de toda a
população. A única forma de evitar uma possível epidemia é eliminando os
criadouros.”, reforça a Coordenadora Daiane.