Todas as notícias

13/02/2019

SAÚDE

Prevenção: O melhor remédio

A série de informativos da Secretaria, devido a casos recentes, fala sobre como prevenir ataques de abelha


Há milhares de anos, as abelhas são úteis ao homem, mas também muito perigosas, particularmente quando estão em enxame, para formar uma nova colônia, e, quanto maior o número de abelhas, mais suscetíveis a iniciar um ataque elas estarão.

Assim como acontece com os demais animais peçonhentos, no calor, o risco de acidente aumenta. Durante os meses compreendidos pelo verão, as abelhas migram e devido a isso, ocorre o chamado ataque de enxames em passagem.

Com base nos casos notificados em 2017, de acordo com o SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), o Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de acidentes da região sul, o que torna a prevenção para que esses acidentes não aconteçam, ainda mais importante.

Confira as dicas da Vigilância em Saúde:

  • Nunca tente realizar a remoção de uma colmeia sozinho, principalmente se não tiver a qualificação técnica para essa atividade
  • Após a retirada de uma colmeia, o aroma do mel permanece por um período prolongado, podendo atrair outras abelhas, portanto, lave o local com água sanitária e um aparelho de alta;
  • Na residência, podem ser instaladas as telas de proteção;
  • Evitar deixar no ambiente interno e externo determinados restos de lixo orgânico: bagaço de cana de açúcar; cascas de laranjas, mamão e sacos de açúcar refinado;
  • Evite usar roupas de cores escuras, as abelhas são atraídas por essas cores;
  • Ao notar um enxame enfurecido, não grite ou faça movimentos bruscos, as abelhas são atraídas por sons agudos e podem interpretar os movimentos como uma ameaça.
  • Evite passar a menos de dez metros de uma colmeia, especialmente se essa estiver alvoroçada.

O que fazer em caso de ataque?

Se você sofrer apenas uma picada, o ideal é remover o ferrão o mais rápido possível com uma pinça e lavar a região com água e sabão. A técnica para retirar corretamente o ferrão é, com a pinça, puxar pela base, no local mais próximo à sua pele, sem pressionar a bolsa ou as vísceras. Coloque um gelo no local ferido, para não inchar muito. Se você não for alérgico, não sofrerá nenhuma outra complicação.

Caso a picada aconteça nos braços, mãos, pernas e pés, o aconselhado é retirar acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.

Se sofrer um ataque de abelhas, o mais importante é proteger a sua cabeça, pois os efeitos das picadas ao longo do corpo não costumam ser tão graves. Caso precise, tire a sua camisa e coloque em torno do rosto. Nos acidentes causados por enxame, a retirada dos ferrões da pele deverá ser feita por raspagem com lâmina e não pelo pinçamento de cada um deles, pois a compressão poderá espremer a glândula ligada ao ferrão e inocular no paciente o veneno ainda existente.

Para pessoas alérgicas, uma única picada pode ser fatal. Por isso, deve-se remover o ferrão o quanto antes, e, se possível, levar a abelha para identificação, possibilitando assim um tratamento médico mais adequado e específico.

Deve-se notificar os casos graves e moderados de acidentes, ou seja, quando há internação e medicação, choque anafilático ou situações mais graves.

Se mesmo adotando os cuidados, ocorrer algum acidente com animal peçonhento, o melhor a fazer é procurar atendimento médico imediatamente. Só um profissional de saúde poderá avaliar a gravidade de cada caso e orientar quanto ao melhor tratamento.

Em São Marcos, as vítimas podem procurar tanto as Unidades Básicas de Saúde, nos bairros, quanto os serviços de urgência e emergência.