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12/03/2021

SAÚDE

São Marcos registra aumento de mais de 345% dos focos do Aedes aegypti em comparação ao mesmo período do ano passado

Nas ações de vistoria realizadas pelos agentes endêmicos da Vigilância Ambiental, entre os últimos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, 181 amostras foram enviadas para o Laboratório do Estado (cada amostra com aproximadamente 10 larvas). Após análise, voltaram 49 amostras positivas e ainda falta o resultado de 44 amostras.

Conforme dados da Vigilância em Saúde, nos últimos três meses, cerca de 2.700 imóveis foram inspecionados e entres os criadouros predominantes estão tonéis de coleta de água da chuva, piscinas, pneus e baldes. Dos 108 focos do mosquito em São Marcos, 50 estão no Bairro Francisco Doncatto, onde as ações são mais intensas por ser o bairro com maior número de larvas do mosquito.

A equipe de Agentes de Endemia destaca a importância de ouvir com atenção as indicações realizadas nas vistorias e de seguir as orientações básicas já conhecidas. É necessário fazer a manutenção pelo menos uma vez por semana nos quintais, mantendo os reservatórios de água da chuva bem fechados e telados, vistoriando os pratinhos de planta, garrafas, bebedouros dos animais, piscinas, baldes, lonas e qualquer outro objeto que possa acumular água parada.

             São Marcos está na condição de município infestado pelo Aedes desde fevereiro de 2019. O fato aconteceu após equipe da vigilância encontrar dois focos para o mosquito e, após inspeção em um raio de 300 m, localizar mais larvas. Ao final de 2019 São Marcos contava com 38 focos positivos do mosquito transmissor da Dengue, em 2020 foram descobertos novos 26 focos e neste ano já se encontraram 43 novos focos.

          Desde a classificação como município infestado pelo Aedes, o quadro de funcionários da Vigilância, bem como as ações da comunidade, foram ampliados. Atualmente cinco agentes endêmicos que trabalham em ações, vistorias e coletas de larvas, bem como na contabilização de dados. Para retornar à condição de não-infestado é necessário, por 12 meses consecutivos, ficar sem encontrar larvas do mosquito Aedes aegypti no município.