07/12/2018
Açougue Seguro realiza mais uma capacitação com os profissionais participantes do projeto
O
Projeto Açougue seguro é premiado pelo COSEMS, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, pela Famurs,
Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, e recentemente
pelo SEBRAE, por estar incluído no projeto que ganhou o prêmio de “Prefeito
Empreendedor’.
O Açougue Seguro teve início em fevereiro de
2017 e hoje os resultados podem ser percebidos por meio dos números positivos
que têm sido apresentados. De acordo com a Fiscal Ambiental, Daiane Alves, a
apreensão de produtos irregulares e impróprios para o consumo nos açougues da
cidade teve uma redução de 90%. “Dentre as apreensões era muito comum produtos
comprados congelados que, no açougue, era vendidos como produtos refrigerados”,
acrescenta Daiane.
A positiva redução se deu por conta do
acompanhamento realizado nos açougues para que a estrutura fosse adequada de
acordo com as atividades realizadas bem como as capacitações das quais os
profissionais participam para estarem sempre informados e agindo de acordo com
as legislações da Secretaria Estadual de Saúde.
Todos os açougues da cidade aderiram ao
programa, um total de 23 e desses, 18 possuem o selo de garantia de qualidade
do Açougue Seguro. Para garantir o selo é necessário que 80% dos quesitos
avaliados na fiscalização trimestral sejam atingidos positivamente.
Na última segunda-feira, dia 03, mais uma
capacitação aconteceu. Na ocasião foram ministrados dois cursos, “Boas Práticas
em Açougues” por Daiane Alves e “Boas Práticas em Entrepostos Cárneos”,
ministrado pela Médica Veterinária da Secretaria de Agricultura, Carla Batista
do Nascimento. Carla e Daiane são também as idealizadoras do Projeto Açougue
Seguro.
No primeiro curso da tarde os presentes puderam
tomar conhecimento acerca das normas da Vigilância Sanitária, aquilo que é
avaliado nas fiscalizações e ter suas dúvidas esclarecidas sobre questões de
boas práticas com o local e produto.
Na segunda palestra, Carla iniciou apresentando
uma matéria sobre um assunto de grande repercussão em 1993, um surto de origem
alimentar devido à contaminação, pela bactéria Escherichia coli, do hambúrguer comercializado pela rede Jack in the Box, que atingiu cerca de
700 pessoas, deixando quatro mortas.
Tomando a reportagem como exemplo, Carla
enfatizou a importância de haver a inspeção da indústria dos alimentos de
origem animal e a necessidade de realização de controle da qualidade do
produto, reforçando aos presentes a responsabilidade que têm ao comercializarem
alimentos.
No caso citado, a carne teria vindo contaminada de um dos fornecedores da rede, mas “a partir do momento que o produto é alterado, a responsabilidade é do estabelecimento que realizou essa alteração”, reforçou Carla.